Pesquisas indicam que uma pessoa hoje sente que o tempo passa sete vezes mais rápido que há cem anos, devido à velocidade com que tudo funciona em nossa sociedade. Se estivesse disponível na forma de um produto e pudesse ser comercializado, não há dúvidas de que esse seria o item mais procurado pelas pessoas.

No entanto, adquirir unidades de tempo extra para realizar aquelas atividades que mais gostamos ou precisamos, mas que por algum motivo deixamos de lado, não está ao nosso alcance. Então o que fazer?

Antes de mais nada, é necessário compreender o tempo além daquela visão tornada célebre por Benjamin Franklin, em 1748, que você certamente já ouviu: “time is money”. Ainda que passemos boa parte do dia em função do trabalho e tenhamos a sensação de troca das horas por recursos financeiros, faz mais sentido ampliar a reflexão e entender o decorrer de um dia como o nosso bem mais valioso e irrecuperável. Afinal, dinheiro se pode obter novamente, tempo não.

A perspectiva de que “tempo é vida”, como destacou o pensador argentino González Pecotche, enriquece a clássica ponderação sobre como estamos aproveitando o nosso tempo. Então gerenciar bem o tempo pode ser a chave para evitar futuros arrependimentos de não ter dado o devido tempo à família, aos estudos, à realização dos sonhos. De que algumas coisas não foram feitas e agora é tarde demais.

Quando utilizamos o nosso tempo em ações que nos geram significado e nos motivam, nossa vida tem mais sentido e somos mais felizes. E muitas vezes o que torna um sonho real e não apenas imaginado, não é simplesmente “ganhar mais dinheiro”. É um planejamento que leve em conta as suas prioridades e seus recursos financeiros e de tempo. É compreender o que é realmente fundamental para a sua felicidade.

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