Afinal, o dinheiro traz ou não felicidade?
As discussões sobre o que é felicidade intrigam o ser humano há milênios. No século 6 a.C., Tales de Mileto categorizou ser feliz “quem tem corpo são e forte, boa sorte e alma bem formada”. Aristóteles, mais tarde, apontou ser preciso desenvolver ações virtuosas, pautadas pela racionalidade e pelo equilíbrio para alcançar a felicidade, expressando que “a virtude está no meio”.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), a felicidade é um objetivo humano fundamental que passa pelo bem-estar mental, social e físico. Já segundo Freud, ser feliz passa por obter prazer e evitar o desprazer.
Os conceitos são inúmeros, mas um objetivo é comum: a sociedade atual quer a felicidade – ainda que muitas vezes não saiba onde encontrá-la. Uns a buscam através dos bens materiais, da estabilidade financeira. Mas será o suficiente? No caminho oposto, alguns argumentam em prol de uma vida desprendida de recursos. Considerando que mesmo uma existência despojada necessita de recursos mínimos para garantir dignidade ao ser humano, essa também não parece uma resposta possível.
Dessa forma, cresce a importância da pergunta: qual a relação entre dinheiro e felicidade?
A escassez de recursos e a falta de distribuição de riquezas geram muita infelicidade, porém não é o dinheiro que nos possibilita ser feliz. Ele nos possibilita o acesso. Ainda que pareça sutil, é uma diferença essencial e que deve ser compreendida: os meios financeiros nos dão acesso a muitas coisas, mas não garantem que nós as tenhamos de fato.
Um exemplo é a educação. O dinheiro amplia nosso acesso a livros, cursos, escolas e universidades, mas não compra a educação. É o nosso esforço e dedicação que nos tornarão seres humanos realmente instruídos. Nessa perspectiva, o dinheiro é fundamentalmente um instrumento, um aliado para resolver questões estruturais e subjetivas da nossa vida.
Precisamos entender que o dinheiro é um meio para alcançar a felicidade, e que quando começarmos a usá-lo dessa maneira, certamente seremos mais realizados.
Mas então, qual será o segredo das pessoas felizes?
São pessoas que descobriram o que as move, o que faz sentido para a vida delas. O que faz com que elas acordem todas as manhãs e não considerem a segunda-feira um pesadelo, mas sim uma nova oportunidade para uma nova semana que se inicia.
E você já encontrou o sentido da sua vida? Quer dicas para ser uma pessoa mais feliz financeiramente? Continue nos acompanhando e, se quiser mais detalhes, entre em contato conosco!
